quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

VALEU 2010, SEJA BEM VINDO 2011!

Faltam poucas horas para iniciar o ano de 2011. E neste momento que antecede o novo ano que se aproxima é importante parar um pouco e refletir, verificar o que de fato aconteceu durante o ano que termina: as conquistas, as derrotas, os momentos alegre e tristes, o trabalho, a família, os amigos e outros acontecimentos.

2010 foi um ano muito produtivo e de mudanças, principalmente no aspecto profissional. Comecei o ano na Secretaria Municipal de Projetos Especiais e Gestão Tecnológica – SEMTEC, órgão da Prefeitura de Manaus que atua na área da Tecnologia da Informação e em dois grandes projetos sociais: o Banco da Gente e o Bolsa Universidade. Na SEMTEC tive a oportunidade de trabalhar, desde 2009, com uma equipe bastante multidisciplinar, formada pelo então secretário municipal Sidney Leite. Pude participar do planejamento estratégico de seleção de novos bolsistas para o Bolsa Universidade, que neste momento iniciava um novo processo seletivo. Foi uma experiência nova, em um dos programas que considero dos mais relevantes e significativos, pois envolve a educação da população menos favorecida financeiramente. Minha missão na SEMTEC durou 15 meses, pois a partir de abril uma nova fase se iniciou.

Em abril comecei minhas atividades na Secretaria Municipal de Infraestrutura – SEMINF, órgão no qual chegava por meio de convite do Eraldo Bandeira, devidamente aceito pelo secretário Américo Gorayeb. A partir deste momento me foi dada a oportunidade de trabalhar em um órgão de grande importância para a administração pública, uma vez que trata das grandes obras para a cidade. Passei a conhecer e a contribuir para projetos de mobilidade urbana, como o Plano de Gestão de Trânsito 2010-2012 e Projeto Binário, Projeto do Bus Rapid Transit – BRT Manaus, do Aquário Municipal e outros. Passei a integrar como membro da SEMINF, a Comissão Executiva de Planejamento e Gestão de Projetos – Manaus Sede da Copa do Mundo de 2014 e, em agosto, me foi designado a missão de coordenar o Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Socioambiental de Manaus – PROURBIS, unidade onde me encontro atualmente.

Ser Coordenador Executivo do PROURBIS é um desafio grandioso, uma vez que se trata de um programa abrangente e de grande importância para a cidade, com ações voltadas para proporcionar infraestrutura urbana, ambiental e social em um território precário de Manaus, nas comunidades de Jorge Teixeira III, João Paulo, Arthur Virgílio e Bairro Novo. Em síntese, estar fazendo parte da equipe da SEMINF é um desafio específico, gratificante para qualquer profissional.

2010 também foi um ano de experiências além dos limites manauaras. Participei em vários momentos em reuniões em Brasília para tratar com o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID assuntos relativos ao PROURBIS; participei como palestrante do Brazil World Cup Transportation Congress na cidade de São Paulo, onde tive a oportunidade de apresentar o projeto da Prefeitura de Manaus para o sistema BRT-Manaus; participei da Visita Técnica a cidade de Curitiba/PR, no qual integrei um grupo da SEMINF que analisou as experiências da cidade no planejamento urbano e no sistema de transporte público, considerados modelos mundiais; participei também na cidade de São Paulo do Seminário A Experiência do BID em Reassentamentos Involuntários no Brasil, com o apoio do governo paulista; e, finalizando, tive o privilégio de participar do Curso de Curta Duração denominado Gestão Integral de Desenvolvimento Econômico Territorial, na Cidade do México, evento este oferecido pelo BID e que contou com a participação de técnicos de várias nacionalidades da América Latina e Caribe.

Na esfera educacional, 2010 foi um ano de continuidade no ensino superior, onde continuei desempenhando a minha função de professor no Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Luterano de Manaus – CEULM/ULBRA, ministrando as disciplinas de Infraestrutura Urbana, Desenho Arquitetônico, Introdução ao Projeto e Computação Gráfica. Já como aluno, também foi um ano de progresso, onde concluir vários módulos da pós-graduação em Desenvolvimento Regional Sustentável – DRS e Gestão Ambiental – GA, onde este último tive a felicidade de concluir neste final de ano, me tornando um especialista em Gestão Urbana.

Que venha 2011 com seus desafios. O empenho e a dedicação pessoal serão com certeza iguais ou superiores ao ano que se encerra.


Acompanhe o blog pelo twitter,

http://twitter.com/blogdoclaudemir

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

CONCURSO PÚBLICO INTERNACIONAL: PARQUE OLÍMPICO NO RIO DE JANEIRO

Do site da PINIweb.


O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, e o presidente do departamento fluminense do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), Sérgio Magalhães, assinaram contrato para a realização de concurso público internacional para seleção do Projeto Geral do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, destinado às Olimpíadas de 2016.

O concurso será composto por duas etapas. Na primeira, oito participantes serão qualificados mediante avaliação do portfólio e da carta de intenções de cada equipe. Na segunda fase, cada uma das equipes selecionadas deverá elaborar um estudo preliminar do Plano Geral do Parque Olímpico. O vencedor desta etapa será contratado para o desenvolvimento do projeto executivo, incluindo vias, acessos e demais áreas livres, redes de infraestrutura e coordenação da implantação de todos os equipamentos esportivos que compõem o parque.

Segundo o IAB-RJ, o processo de qualificação dos candidatos terá início em 15 de janeiro, com seleção das equipes em 21 de março. O resultado final será divulgado no final de junho. A previsão é de que na próxima semana as informações detalhadas sobre o concurso já estejam disponíveis no site do IAB-RJ.

O parque será construído em uma área de 1 milhão de m², onde hoje está localizado o autódromo de Jacarepaguá. O espaço, incluindo a Arena e o Parque Aquático Maria Lenk, concentrará a maioria das competições esportivas dos Jogos em 2016. Lá serão disputadas as competições de basquete, natação, judô, handebol e taekwondo, entre outros. Na área do Parque Olímpico também ficarão o IBC (centro de transmissão dos Jogos) e o MPC (centro de imprensa).

A construção do projeto será financiada com o dinheiro da venda de parte do terreno do autódromo. A outra parte da área ficará para a cidade como legado dos Jogos, como área de treinamento para atletas.

FONTE: PINIweb

Acompanhe o blog pelo twitter,

http://twitter.com/blogdoclaudemir

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

OCUPAÇÕES INADEQUADAS


FOTO - A


FOTO - B


FOTO - 1

FOTO - 2


Em todos os aspectos, qual a diferença entre as fotos A e B em relação as fotos 1 e 2?

Possivelmente você irá responder que são várias as diferenças, mas olhando cada uma delas faço alguns comentários, no qual chego a conclusão que as diferenças acabam sendo muito poucas.

Em todas as fotos é retratada uma paisagem urbana de um morro ocupado de forma desordenada, sem planejamento, sem cuidados ambientais, cuja ocupação é denominada de FAVELA. É um cenário presente em vários países, principalmente nos que se caracterizam como Terceiro Mundo, subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.

Essa forma de ocupação é resultado de uma corrida desenfreada por moradia. Uma vez existente o déficit habitacional, em função do acelerado crescimento populacional e a falta de políticas públicas para construção de novas unidades habitacionais, o solo urbano das cidades ficam cada vez mais vulneráveis a possíveis ocupações desordenadas, que ocorrem sem critérios urbanísticos claros e corretas, tornando-se uma prática bastante prejudicial para a cidade.

Evitar ocupações desordenadas virou bandeira positiva de muitas administrações, mas da mesma forma ainda não é levada a sério por muitas prefeituras, que não possuem em seus órgãos qualificações devidas e necessárias para evitar tal prática danosa em seu território urbano.

Os cenários retratados nas fotos estarão presentes por muito tempo nas grandes cidades, um cenário de difícil dissolução, de grandes conflitos, de enormes dificuldades em infraestrutura (principalmente saneamento) e de plena desordem urbana. Um cenário que deve ser evitado na sua formação, não apenas por princípios urbanos, mas principalmente por princípios sociais, uma vez que, neste tipo de ocupação, as condições de vida passam longe de serem consideradas dignas para um cidadão.

As Fotos A e B retratam um morro ocupado de forma desordenada na Cidade do México. As Fotos 1 e 2 retratam um cenário brasileiro, na cidade do Rio de Janeiro. Dificuldades urbanas não tem nacionalidade, estão presentes em todos os países.


FOTO: A/B - Claudemir Andrade, 1/2 - Internet


Acompanhe o blog pelo twitter,

http://twitter.com/blogdoclaudemir

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

PLANETA FAVELA, por Mike Davis

DICA DO BLOG,

O livro Planeta Favela, escrito pelo urbanista e historiador Mike Davis em 2006, mostra como a experiência de assentamento humano, altamente precária e densa em termos populacionais, se generaliza em todas as regiões do mundo, especialmente nas grandes cidades do Terceiro Mundo.

Abaixo, Sinopse do livro divulgado pela Editora:

Se a imagem da metrópole no século XX era a dos arranha-céus e das oportunidades de emprego, "Planeta Favela" leva o leitor para uma viagem ao redor do mundo pelas realidades dos cenários de pobreza onde vive a maioria dos habitantes das mega-cidades do século XXI.

O urbanista norte-americano Mike Davis investiga as origens do crescimento vertiginoso da população em moradias precárias a partir dos anos 80 na América Latina, na África, na Ásia e no antigo bloco soviético. Combinando erudição acadêmica e conhecimento in loco das áreas pobres das grandes cidades, Davis traz a história da expansão das metrópoles do Terceiro Mundo, analisando os paralelos entre as políticas econômicas e urbanas defendidas pelo FMI e pelo Banco Mundial e suas conseqüências desastrosas nas gecekondus de Istambul (Turquia), nas desakotas de Accra (Gana) ou nos barrios de Caracas (Venezuela), alguns dos nomes locais para as aproximadamente 200 mil favelas existentes no planeta.

Cada aspecto dessa "nova cidade" é analisado: informalidade, desemprego, criminalidade; o gangsterismo dos senhorios que lucram com a miséria; a incapacidade do Estado de oferecer infraestrutura e casas populares, e em contrapartida sua atuação nas remoções de "revitalização" que abrem caminho para a especulação imobiliária; as soluções ilusórias de ONGs e organismos multilaterais; os limites das estratégias de titulação de propriedade, os riscos ambientais e sanitários de se viver em favelas, com exposição a resíduos tóxicos e carência de saneamento básico; o crescimento do fanatismo religioso; e a disseminação de doenças como cólera e aids.


FONTE: OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES


Acompanhe o blog pelo twitter,

http://twitter.com/blogdoclaudemir

NOVA ROTATÓRIA DA PONTA NEGRA


As obras de Revitalização da Ponta Negra, zona Oeste da cidade, estão em plena execução. E aos poucos as intervenções de melhorias vão sendo entregues e utilizadas pela população. Neste fim de semana a Prefeitura de Manaus realizou a liberação da primeira rotatória, localizado em frente ao Hotel Tropical. Além de embelezar, a rotatória tem a função de disciplinar e proporcionar segurança aos motoristas e pedestres que por ali circulam.

A primeira etapa da revitalização da Ponta Negra abrange uma área que vai do anfiteatro até os limites do hotel Tropical. Neste trecho, as melhorias viárias já são percebidas. A nova rotatória construída contempla um belíssimo jardim, com belos exemplares de arbustos e forrações, além de uma fonte de água onde foi instalado um conjunto de chafariz, com movimentos e luzes coloridas, dando um toque muito especial a paisagem do local.

Melhorias na mobilidade urbana, tanto para veículos como para pedestres, é o objetivo maior das ações. A Avenida Cel. Teixeira, no trecho onde encontra-se a obra, será alvo de outras intervenções. Além da rotatória, faixas de pedestres diferenciadas foram implantadas, construídas com pavimentação especial em blocos de concreto, dando um visual novo e diferencial inovador para a cidade. Rampas para acessibilidade e sinalização adequada completam esta ação de grande importância para a segurança dos que circulam na área.

Aos poucos a Nova Ponta Negra começa a aparecer. Com a entrega da primeira etapa da obra, com a reforma do anfiteatro, construção de novos passeios, praças, jardins, chafariz, balneário e outros pontos de intervenção, a população pode esperar um novo cenário, uma nova paisagem urbana, um novo parque. O projeto idealizado pelos arquitetos Roberto Moita e Claudio Nina começa a deixar o papel e passa a ser concretizado, por meio da Prefeitura de Manaus, para a população.

Como frequentador da Ponta Negra, não vejo a hora de ver finalizado a primeira etapa, como também já começo a imaginar ela completa, mediante a realização da segunda etapa, onde teremos todo o complexo da praia renovada. A Ponta Negra merece, e a população também.


FOTO: FILIPE AUGUSTO/D24am

Acompanhe o blog pelo twitter,

http://twitter.com/blogdoclaudemir