terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

COMPLEXO VIÁRIO ENGENHEIRO LUIZ AUGUSTO VEIGA SOARES


(Do Portal da Prefeitura de Manaus): A Prefeitura de Manaus está ultimando os preparativos para a inauguração do Complexo Viário Luiz Augusto Veiga Soares, marcada para a próxima quinta, 1º de março, 17 meses após o início dos trabalhos que tiveram um custo de R$ 56,3 milhões. Nos dias que antecedem a entrega, a obra está recebendo a instalação da iluminação, pintura e ajardinamento na rótula.

Esta será a terceira obra de intervenção no sistema viário da cidade na atual administração. Desde 2009, a Prefeitura de Manaus já concluiu o Complexo Viário Gilberto Mestrinho (Coroado) e a passagem de nível Antônio Simões, na Avenida Umberto Calderaro (no cruzamento da antiga Rua Paraíba com a Avenida Efigênio Sales).

A obra do Complexo Viário do São José incluiu a construção de uma trincheira, com extensão de 334 metros, dando acesso do Distrito Industrial em direção à zona Norte. Quatro alças de acesso nos sentidos Avenida Cosme Ferreira/ bairro São José, Avenida Cosme Ferreira/bairro Zumbi, Grande Circular/Cosme Ferreira e Grande Circular/bairro Zumbi, com extensão total de 1.223 m. Já os elevados têm extensão de 286 metros dando acesso a Grande Circular e do bairro Zumbi ao Centro da cidade.

Homenagem.

O Complexo Viário do São José vai receber o nome do engenheiro Luiz Augusto Veiga Soares, ex-superintendente da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), falecido em 12 de fevereiro passado. Graduado em Engenharia Civil, pela Universidade do Amazonas (UA), com mestrado em Saneamento pela Universidade do Estado de São Paulo (USP), o profissional teve mais de 30 anos dedicados à Engenharia realizando importantes obras para a cidade de Manaus e o estado do Amazonas.

Nos últimos 3 anos, realizou o controle de fiscalização, captação de recursos para execução de obras em todos os segmentos municipais, criação de projetos de equipamentos públicos e consultoria técnica em mais de 300 obras realizadas pela Prefeitura de Manaus como o Bus Rapid Transit (BRT), Ponta Negra, passagem de nível Antônio Simões e Complexo Viário Gilberto Mestrinho, Projeto de Requalificação Urbana do Igarapé do Mindu, Cidade da Criança e o Plano Diretor Municipal de Drenagem da Cidade de Manaus. No Complexo do São José, Luiz Augusto atuou na captação de recursos, elaboração dos projetos básicos e executivos e no controle e fiscalização da execução da obra, inclusive na última visita técnica feita por ele, na véspera de seu falecimento em 11 de fevereiro de 2012.


FONTE: PORTAL PMM.


sábado, 25 de fevereiro de 2012

DESCASO SOCIAL


DESCASO SOCIAL, por Yasmin Piazzaroli(*).

A atual campanha da AACD em parceria com a Rede Globo me fez pensar, como pode um país como o nosso, cheio de culturas diferentes oriundas de uma miscigenação tão grande, ainda ter uma indiferença notável quanto aos deficientes físicos? É de sentir vergonha precisar que façam uma propaganda pra chamar a nossa atenção para a situação que cada um de nós causa; eles estão pedindo ajuda e a cada dia tudo o que fazemos é negar este pedido.

E isso não é algo irreal ou “só de televisão”, é presente, acontece em todas as cidades, inclusive na nossa. Pare pra pensar e tente contar quantas vezes você já viu um cadeirante circulando pelas ruas de Manaus ou até mesmo pegando um ônibus? De acordo com a Associação de Deficientes Físicos do Amazonas (Adefa), mais de 14,8% da população amazonense é portadora de alguma deficiência física; são mais de 600 cadeirantes.

Como eles conseguem se locomover em uma cidade com um descaso social tão notório? O governo se orgulha em mostrar para a população a quantidade de faixas de pedestres que ele implantou e como os motoristas “já estão educados”; em partes é verdade, várias faixas foram implantadas e as pessoas já estão mais cientes da preferência aos pedestres, mas em quantas destas novas faixas você vê rampas e passagem nos meios-fios para os portadores de necessidades especiais? Por que essas implantações têm que ocorrer depois das obras terem sido construídas? Por que as rampas só serão feitas (se forem feitas) meses após terem sido instaladas as faixas? Por que deixar para depois algo tão crucial? Até quando vamos esperar?

Na Av. Ephigênio Salles a situação é gritante, são quatro faixas desde o viaduto Miguel Arraes (na antiga Recife) até a rotatória do Coroado, e NENHUMA possui a devida acessibilidade para deficientes, em algumas calçadas ainda encontramos indícios de inclinações para chamarmos de rampa, mas os canteiros centrais chegam a ter quase 30cm de altura! Sem contar as diversas rampas que acontecem no canteiro em alguns trechos sinuosos da avenida ligando nada a lugar nenhum, sem nenhuma faixa ou o contínuo acesso nos meios-fios.

Não pára por aí, encontramos os mesmos problemas em rotas de grande fluxo como a Av. André Araújo e a do Boulevard, sem contar com os incríveis desníveis e obstáculos encontrados nas calçadas. Como estudante de Arquitetura e Urbanismo não posso deixar de observar que falta sim, muito planejamento para a melhora desses acessos, e não adianta, simplesmente, fazer constar nas Normas Brasileiras esses “padrões” e não exigir que sejam implementados em obras passadas, presentes e futuras, falta fiscalização e conscientização de que isso não é uma regra chata para existir somente em projeto e nunca em obra, é uma melhora de vida que gerará inclusão social.

São com esses e muitos outros atos, não só de responsabilidade do governo mas da população também, que tornamos os deficientes “invisíveis” como diz a campanha.

Termino deixando claro que isso não é um texto de crítica e muito menos contra políticos, é somente algo para refletir: "A maior limitação de um deficiente físico não está nele. Pode estar em você".


(*) YASMIN PIAZZAROLI, é estudante de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Luterano de Manaus – CEULM/ULBRA.



sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A RODOVIA MANAUS-ITACOATIARA TEM NOME


 A RODOVIA MANAUS-ITACOATIARA POSSUI DENOMINAÇÃO.

Quando fiz a publicação de um pequeno artigo meu no Blog do Claudemir Andrade, com o título “A Duplicação da Rodovia Manoel Urbano”, com divulgação também na rede social da internet, me foi encaminhada uma mensagem de uma colega que indagou que seria muito importante divulgar que a Estrada Manaus-Itacoatiara tem nome.

“Aproveito para te encaminhar a cópia autenticada do Diário Oficial, no qual tem a lei que decreta o nome como Rodovia Deputado Vital de Mendonça, AM -010, Manaus - Itacoatiara, para fazermos a divulgação em respeito à homenagem feita para este que lutou tanto para o progresso de Itacoatiara. E como filha de itacoatiarense, sei da história e não poderia ficar inerte quando soube que muitas pessoas não sabem que a rodovia tem nome, e já estavam querendo registrar outro” (trecho da mensagem recebida).

De fato, a Estrada Manaus-Itacoatiara / Rodovia Torquato Tapajós / AM-010 possui a denominação de RODOVIA DEPUTADO VITAL DE MENDONÇA, registrado em Atos do Poder Legislativo por meio da Lei N° 1229, de 28 de Julho de 1977, publicado no Diário Oficial do Estado do Amazonas, de 29 de Julho de 1977. A Lei é assinada pelo então Governador do Estado do Amazonas, Sr. Henock da Silva Reis. A Rodovia liga a capital amazonense Manaus à cidade de Itacoatiara.

Por regulamentação do órgão municipal de planejamento urbano da Cidade de Manaus, por meio de legislação vigente, a via denominada Avenida Torquato Tapajós tem seu limite máximo ao Norte a limitação da Área Urbana da Cidade. Sabe-se que o início da AM-010, seu Marco Zero, é onde hoje se encontra a Rodoviária de Manaus, próxima ao Complexo Viário de Flores. Por este motivo, o Posto de Fiscalização da Polícia Militar (entroncamento da Rodovia BR-174 e Rodovia Vital de Mendonça) encontra-se no Km 18 da via em questão.

Desta forma, a denominação de Avenida Torquato Tapajós é para o trecho da via que encontra-se na Área Urbana de Manaus. O trecho fora da Área Urbana e que liga a Capital do Amazonas até a Cidade de Itacoatiara, possui a denominação de Rodovia Deputado Vital de Mendonça.

Fica o registro, entendendo que a homenagem prestada tem a sua importância história, em respeito ao homenageado e seus familiares.

As fotos desta postagens são do acervo digital do IBGE, e registram momentos de quando a Rodovia estava sendo aberta.






terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

IMPROVISO E GAMBIARRA


Improviso e Gambiarra(*), por SÉRGIO MAGALHÃES.

Falta de projeto pode levar a danos irreversíveis.

Nos últimos 50 anos, nosso país viveu um tempo mágico. Triplicou a população, passou de subdesenvolvido a emergente, tornou-se potência em múltiplos aspectos. Incorporou dezenas de milhões à cidadania. Decuplicou a população das cidades — principal plataforma do crescimento nacional.

Até aqui viemos. Para a frente, as responsabilidades, a democracia, a presença internacional, exigirão do Brasil outros compromissos. A estabilidade demográfica e a economia mundial sugerem que sejamos mais atentos ao que queremos e ao modo de conquistá-lo. O poeta Antonio Cícero propõe a desautomatização do pensamento para apreender. É uma boa expressão, que sugere a re-visão de mitos e modelos. Entre eles, por certo se encontra o mito de que o país só se faz com o improviso, com o jeitinho. Não há mais lugar para o desperdício e falta de transparência nas decisões.

Os desejos demandam explicitação para que possam ser construídos coletivamente. É a explicitação que reduz a arbitrariedade e, não menos importante, a corrupção. O projeto é o instrumento civilizatório que responde a essa questão, que diz qual é a intenção de futuro e permite que antecipadamente a compartilhemos, que a dimensionemos, que a provisionemos, para que a construamos segundo o desejado. Mas o país desdenhou esse instrumento, quase desaprendeu a planejar.

O que faremos para nossas cidades serem sustentáveis? Qual o projeto que temos para a ocupação urbana: mais expansão predatória? E para a mobilidade? Quais são as redes de transporte a implantar? A que custo? Quais são os projetos para nossas águas urbanas e para o saneamento?

Nas cidades, a falta de projeto (logo, de debate) encobre as assimetrias entre agentes urbanos e induz os governos a pressões unilaterais e desproporcionais de interlocutores mais bem posicionados. A falta de projeto também pode levar a obras ou programas superados em conceito ou oportunidade.
Veja-se o programa Minha Casa, Minha Vida. Após décadas sem política de habitação e sem debate, quando o governo resolve contrapor-se à crise, para criar emprego e expansão industrial, adota o modelo do antigo BNH, superado desde os anos 1980. Foi um improviso, paradoxalmente déjà vu. O MC,MV merece um projeto contemporâneo, social e urbanisticamente relevante.

E os aeroportos? Sabe-se que são anacrônicos, arquitetônica e funcionalmente. Desconhecem-se autorias e custos das gambiarras sucessivas que desqualificam essas portas do país. Agora, alguns serão privatizados. Há determinação quanto a projetos e sua qualidade?

Elaborar projetos pressupõe definir conceitos, fazer escolhas, indicar procedimentos — e, em quase todos os casos, intervir no espaço da cidade, influir nos limites do público e do privado, criar novas relações sociais, econômicas e políticas.

Em artigo publicado no GLOBO, a propósito da queda do edifício Liberdade, o professor J. M. Wisnik sugere que a causa da ruptura poderia ser o que chama de “gambiarra carioca”: “no Rio, a gambiarra parece ser o próprio fundamento para o funcionamento das coisas”.

Receio que tal avaliação seja restrita: seria ótimo para o país que a gambiarra fosse apenas no âmbito carioca — seria mais fácil enfrentá-la. Mas há evidências para considerar que ela é mais ampla, e que é o país que clama por uma revisão de “cultura”, do improviso para a programação, para a prevenção, para o projeto.

A falta de projeto pode levar a danos irreversíveis, como ocorreu no Liberdade, de belo nome e triste destino, provavelmente vítima da gambiarra de que fala Wisnik. É o responsável pelo nono andar quem afirma que as decisões de obra foram tomadas pela contadora da empresa. Voltada à tecnologia moderna, a empresa estava desatenta aos seus limites profissionais. Infelizmente não é caso isolado. Como a imprensa publicou, passarela construída pelo Metrô do Rio, na Cidade Nova, teria sido, em parte, concebida pelo então presidente da companhia, um banqueiro. Muito próxima, foi construída uma ponte para os trens da mesma empresa, a qual leva o laurel de uma das obras mais feias da cidade. Quem a projetou? Como foi considerado o interesse público de preservar o ambiente paisagístico de um trecho importante da metrópole?

É o projeto que permite antecipar o fato e levar à reflexão coletiva. Mas tais questões não se resolvem com o Estado monitorando cada passo. É uma tarefa do Estado, das instituições e dos cidadãos. Cada ação nossa tem responsabilidade coletiva. As sociedades que se democratizam compartilham valores para além do obrigatório.

Talvez tenhamos nos acostumado com a ausência de projeto e do consequente debate. Mas será necessário retomá-los como prática em todas as escalas, do urbano ao edilício, seja no âmbito público, seja no privado. Lembremos: é da plataforma das cidades que se projeta o desenvolvimento do país.


FONTE: FÓRUM IAB-COSU. Sérgio Magalhães é Arquiteto.
(*) Artigo publicado no Globo do dia 11/02/12.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

ARQUITETURA: ACQUÁRIO DO CEARÁ, O MAIOR NA AMÉRICA DO SUL

 
Do site PINIweb. 

O Governo do Estado do Ceará deve iniciar, nas próximas semanas, as obras para o Acquário do Ceará. O equipamento de 21,5 mil m² será formado por 28 aquários, tornando-se o maior empreendimento desse tipo na América do Sul, segundo os arquitetos do escritório Imagic!

O projeto chama a atenção por suas formas marinhas. "Dentro desse mercado de edifícios turísticos, precisamos nos destacar e a forma é importante", disse o arquiteto responsável pelo projeto, Leonardo Fontenele. "O edifício é uma metáfora marinha. As formas externas, que lembram as encontradas no mar, são refletidas no interior do edifício, criando toda uma simbologia para o aquário", disse.


Segundo Fontenele, o edifício será formado por uma estrutura de concreto interna que dará formato aos pavimentos, e por uma estrutura externa que dará o desenho ao edifício. "As formas curvas do lado de fora serão feitas com um polímero metálico, que nos permite fazer uma expressão arquitetônica diferente, o que não seria possível com o concreto", disse. O fechamento do edifício será todo em vidro, também com formas curvas. Ainda, o edifício conta com uma parte coberta por uma malha metálica presa por mastros, que lembra uma membrana tensionada.

O edifício terá quatro andares: subsolo para uso técnico, térreo e outros dois pavimentos para visitação. Neles, ficarão os aquários de tubarões, de pinguins, tanques que criam a oportunidade de contato com as espécies, simuladores de submarino, cinema 4D e 3D, escola de mergulho e mais 20 aquários menores.

Do lado de fora, haverá a Praça das Águas, que conta com uma série de jatos d'água. Esse espaço, segundo Fontenele, será utilizado para integrar o edifício ao bairro. "Atualmente, a região do aquário está muito degradada. A esperança é que a área se revitalize a partir do próprio aquário", disse Fontenele.


Ao invés do vidro, os arquitetos optaram pelo uso do acrílico nos aquários que serão instalados dentro do edifício. A escolha pelo acrílico foi feita por duas questões. A primeira é a característica físico-química do vidro, que ficaria esverdeado com o tempo. A segunda é que o vidro não suportaria a pressão da água nos aquários maiores. "O aquário principal, que ocupará os quatro andares do prédio, tem 50 m de comprimento, 16 m de altura e 15 m de largura. Isso é uma pressão enorme que o vidro não suportaria", afirma Fontenele.


FONTE: PINIweb



Acompanhe o Blog:




STREET POLE DANCE, NA PONTA NEGRA, EM MANAUS


Do Blog do Marcos Santos.

Marion Crampe, campeã internacional de pole dance, e Vanessa Costa, presidente da Confederação Brasileira de Pole Dance (CBpole), se apresentam domingo (12) na Ponta Negra. Elas vão utilizar as placas de sinalização de trânsito e das paradas de ônibus como barra, apresentando a modalidade street pole dance, às 16h, nas proximidades do anfiteatro.

Marion, francesa que tem um Studio em Milão, na Itália, e Vanessa Costa, dona do Ultramoderndance, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, se apresentarão ao lado de professoras e alunas do Studio Manaus Pole Dance. É a primeira vez que um grupo de praticantes se reúne para levar acrobacias e arte, nessa modalidade, para um local público de Manaus.

A movimentação está sendo organizada pelo Studio Manaus Pole Dance, mas o objetivo é reunir outros adeptos e simpatizantes da modalidade, considerada esporte.


Menos comum e restrita a praticantes de nível mais elevado, o street pole dance também utiliza meios de transporte urbanos. Nas grandes cidades e na Europa, geralmente, é realizado em metrôs ou trens, devido à existência de barras metalizadas com a finalidade de apoio e segurança aos passageiros. As praticantes penduram-se nos canos e realizam os movimentos ao redor das pessoas que usam o meio de transporte rotineiramente. Em Manaus, por enquanto, não há nenhuma apresentação do gênero agendada.



FONTE: BLOG DO MARCOS SANTOS.




TRÂNSITO: OPERAÇÃO "MOTO LEGAL"


Publicado originalmente no Portal da Prefeitura de Manaus.

O primeiro dia da Operação “Moto Legal”, lançada nesta quinta-feira (09), pelo Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito – Manaustrans, com apoio da Polícia Militar, resultou na remoção de trinta motocicletas e na autuação de trinta condutores.

A operação específica para fiscalizar a circulação de motos teve início às oito da noite na Avenida Buriti, Distrito Industrial de Manaus, e foi encerrada às duas da manhã de sexta-feira. As principais irregularidades constatadas durante a operação foram a ausência do capacete por condutor e passageiro; dirigir com capacete sem viseira e exceder a lotação permitida, com punições de competência municipal.


No âmbito da PMM, as infrações mais frequentes foram licenciamento vencido, condutores sem habilitação ou CNH vencida. Foram realizadas 290 abordagens a condutores. Em uma delas, o Manaustrans e a PM apreenderam uma moto que havia sido roubada e conduziram o condutor para a delegacia . Em outra abordagem, agentes de trânsito interromperam a viagem de um casal com três filhos, todos transportados na mesma moto. O condutor foi notificado por levar passageiros acima do permitido e por transportar crianças abaixo de sete anos. As crianças foram levadas para casa por uma viatura do Manaustrans.


A equipe formada por dez agentes de trânsito e quatro policiais militares atuou ainda nas Avenidas Silves, Autaz Mirim, Itaúba, Cosme Ferreira, José Lindoso (das Torres), Camapuã, Torquato Tapajós e Turismo.


A operação Moto Legal entra no cronograma de operações permanentes do Manaustrans e será desenvolvida nos principais corredores viários da cidade. Os agentes de trânsito vão verificar o uso de capacete com viseira fechada para o piloto e passageiro, proibir o transporte de crianças abaixo de sete anos em motos e exigir o uso de capacete para crianças acima dessa idade.




FONTE: PORTAL PREFEITURA DE MANAUS




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

ARQUITETO OSCAR NIEMEYER VISITA AS OBRAS DO SAMBÓDROMO


Retirado do Portal G1:


Oscar Niemeyer visita as obras do Sambódromo, no Rio de Janeiro/RJ.

Acompanhado do prefeito Eduardo Paes, o arquiteto Oscar Niemeyer visitou na manhã desta quarta-feira (8) o Sambódromo, no Rio. O local está em fase final de obras. Segundo o prefeito, com a reforma da Passarela do Samba, o espaço obedecerá ao traçado original que o arquiteto projetou há 30 anos.

O projeto de Niemeyer previa um equilíbrio entre os dois lados da Sapucaí, como se fosse um espelho. Com a obra, a Sapucaí terá 12.500 lugares a mais, podendo acomodar 72.500 pessoas.
O arquiteto de 104 anos enfrentou o sol forte do meio-dia e percorreu num carrinho aberto toda a extensão do Sambódromo.

"Está muito bom. Melhorou muito. Este não é um trabalho só meu, é o trabalho de um grupo. Estou entusiasmado", disse Niemeyer.

O prefeito Eduardo Paes garantiu que obras na Sapucaí ficarão prontas a tempo dos desfiles do carnaval de 2012. "Fortes emoções. Isso é igual a obra de casa. A gente marca uma data para entrar e tem que estar pronto para a gente entrar."

Paes disse ainda que lançou um desafio a Niemeyer e ele aceitou. "Eu soube nas entrelinhas que o Niemeyer é mangueirense. Acho que a Mangueira está precisando de uma quadra nova. Lancei o desafio e ele aceitou fazer o projeto".

Sobre o pedido do Ministério Público para que órgãos como a Câmara dos Vereadores ou o Tribunal de Contas do Estado (TCE) devolvam seus camarotes na Sapucaí, Paes disse que “imaginar que TCE e Câmara não vão fiscalizar o prefeito porque têm camarotes na Sapucaí é ingenuidade”.

“Se tem atores criminosos, delinquentes ou contraventores agindo no carnaval, ou em algumas escolas de samba, que sejam tomadas providências contra eles, não contra o carnaval nem contra o desfile das escolas de samba”, disse Paes.

 


FONTE: G1


 


sábado, 4 de fevereiro de 2012

BICICLETA COMO MEIO DE TRANSPORTE


Texto retirado no Blog Trânsito e Transporte Público, no JBonline.

O artigo abaixo, escrito por Israel Pereira Marques Neto, educador gaúcho, foi publicado no Diário de Santa Maria, n° 2.476, em 19/04/2010. O tema é bastante atual e serve como reflexão para os governantes brasileiros.

Bicicleta como meio de Transporte, por Israel Pereira Marques Neto.

Acompanhamos diariamente notícias que revelam o descaso do homem com o meio ambiente, ficamos pasmos e céticos com o rumo que a sociedade, baseada no consumo, vem tomando e com a falta de políticas públicas para essa questão. Somos testemunhas da idealização que se constrói em cima da cultura do automóvel e a invasão de veículos motorizados nas ruas. Consequentemente, esses veículos acarretam numa série de contaminações ambientais, bem como em 250 mil mortes e 10 milhões de feridos a cada ano em todo o mundo. Uma alternativa para e redução desse problema seria o incentivo de um transporte menos poluente, saudável e econômico, como a bicicleta.

Para conseguir sua bicicleta, é simples e barato. Pode ser comprada com um investimento em torno de R$ 30 mensais. Se comparada às tarifas de ônibus, ela pode “se pagar” em torno de três meses, além de vir embutida outra vantagem: a economia da academia. Também não podemos esquecer da questão da redução dos gastos com combustível e de tempo, visto que a bicicleta é um dos meios de transporte mais rápidos em distâncias de até 15 quilômetros.


O governo dá uma série de incentivos ao consumo dos veículos motorizados, como a redução do IPI, mas não mostra o mesmo ânimo no incentivo ao uso das bicicletas, esquecendo de incluir nos planos diretores das cidades a construção de ciclovias para garantir segurança aos ciclistas. O Brasil é o terceiro produtor mundial de bicicletas, perdendo para China e Índia. Com uma frota de 60 milhões de unidades, o país tem hoje, de norte a sul, apenas 2,5 mil quilômetros de ciclovias. Segundo dados do Ministério das Cidades, o Rio de Janeiro (RJ) é a cidade com a maior infraestrutura instalada, com 140 quilômetros de ciclovias. Curitiba (PR) aparece em segundo lugar, com 120 quilômetros, seguida por Colombo (PR), com 95 quilômetros.


Para a promoção da bicicleta como meio de transporte seguro, os governantes necessitam apresentar políticas concretas que estimulem seu uso. São necessários incentivos fiscais à aquisição de bicicleta, apoio à instalação de bicicletários públicos, construção de ciclovias e ciclofaixas e integração das bicicletas ao sistema de transporte público coletivo. Além disso, deve haver divulgação dos benefícios do uso da bicicleta como transporte econômico, saudável e ambientalmente adequado.


É desta forma que conseguiremos alcançar a melhoria das condições de mobilidade urbana, do ambiente e da qualidade de vida nas cidades e democratizar a mobilidade, tendo em conta todas as vantagens e potencialidades que esse meio de transporte não-motorizado apresenta aos mais variados níveis.








FONTE: JBonline (Trânsito e Transporte Público - Marcus Quintella).