Nossa região vem passando por um momento bastante complicado com as cheias dos nossos rios. É grande o número de famílias desabrigadas ou que se encontra em situação de risco perante o seu único abrigo, o seu Lar.
A natureza, apesar de se apresentar cruel, nos trás grandes lições. Principalmente para os profissionais que exercem profissões relativas à construção civil, como arquitetos, engenheiros, geógrafos e outros.
Para esses profissionais dou uma sugestão: Tirem algumas horas de seu tempo para fazer uma análise sobre as edificações construídas nas cidades nos últimos anos e a sua relação com os cursos d’água. Podemos perceber que em muitas situações há erros gravíssimos de construção, uma vez que não houve a preocupação devida com as cotas registradas das cheias dos últimos anos. Resultado: edificações novas comprometidas e alagadas.
Exemplo maior é o estado em que se encontram as edificações do Porto de Parintins. Uma edificação nova, atual, recentemente construída e entregue. É um típico erro profissional inadmissível. E olha que havia registros de cheias anteriores do rio Amazonas que ultrapassaram a cota de construção. Era só fazer a consulta nos registros, nada mais.
Fica mais uma vez a lição.
FOTOS: Porto de Parintins em dois momentos, uma na vazante e outra na enchente.
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