Neste domingo, 21, fui conhecer o recém inaugurado Museu Casa Eduardo Ribeiro, trabalho de restauro realizado pelo Governo do Estado do Amazonas que recuperou um dos imóveis de patrimônio histórico mais relevantes de Manaus, de beleza arquitetônica singular e de grande importância para a história e memória da cidade.
Por muitos anos o imóvel ficou abandonado. E o tempo que passou sem manutenção fez com que o imóvel ficasse em péssimas condições, todas registradas em um painel de fotos colocado na lateral do museu. São registros que devem ser guardados e que sirvam de incentivos para que os proprietários de imóveis de interesse de preservação histórica cuidem melhor de suas propriedades.
O museu busca registrar a vida de Eduardo Ribeiro em Manaus, gestor que revolucionou a infraestrutura da cidade por meio de construções significativas para o desenvolvimento municipal e que marcou o urbanismo existente no final do Séc. XIX. Reproduzindo os ambientes internos da casa com móveis adquiridos em antiquários do sudeste brasileiro, o Museu permite visitação a vários cômodos, como o gabinete de Eduardo Ribeiro, sala, quarto, varandas, entre outros. Um sistema de mídia permite ao visitante conhecer um pouco da história da casa, seus moradores, usos e imagens do imóvel.
O museu busca ainda retratar a vida de Bretislau de Castro, morador da casa por muitos anos após o falecimento misterioso de seu proprietário, Eduardo Ribeiro. A Academia Amazonense de Medicina é retratada por meio da ‘Memória da Medicina’.
O trabalho realizado de restauro permitiu a recuperação de um imóvel exemplar da arquitetura do final do século XIX, com ambientes com pé-direito alto, pinturas e adornos de extrema delicadeza e boa iluminação proporcionada por vãos e janelas bem distribuídas nas fachadas.
Vale uma visita pelo resgate da memória da cidade e pela arquitetura presente no imóvel.
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