sábado, 23 de junho de 2012

ARQUITETO PABLO VAGGIONE


ARQUITETO AFIRMA QUE NÃO SE PODE DESPERDIÇAR O DIA SEGUINTE À COPA.

Oportunidade de transformação urbana, de recuperação de áreas degradadas das cidades e de pontapé para um crescimento continuado. Assim o arquiteto especialista em desenvolvimento urbano Pablo Vaggione, um dos representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no painel Copa 2014: oportunidades em sustentabilidade e inovação para as cidades-sede, definiu os megaeventos esportivos. 

Ele partiu de uma análise das lições que podem ser aproveitadas de exemplos como os de Barcelona (Olimpíadas de 1992), Sydney (Olimpíadas de 2000) e Cidade do Cabo (Copa do Mundo de 2010) para mostrar que um dos fatores importantes em toda empreitada de organização está em transformar o evento num motor do crescimento continuado de cada centro.

"As Olimpíadas de 1992, por exemplo, foram um êxito em termos de organização e esporte, mas o importante é que a cidade soube aproveitar o impulso de 1992 para pensar e se posicionar estrategicamente. Foram os investimentos após o evento que deram a Barcelona a dimensão que tem hoje", afirmou, durante o evento que faz parte das atividades da Rio+20.

Segundo ele, é preciso estar preparado para saber o que fazer nos dias que se seguem ao evento e juntar essas ideias em planos e programas de desenvolvimento integrado. "É preciso estar preparado para a desaceleração pós evento. Para a mudança de velocidade. Não se pode desperdiçar o dia seguinte", afirmou.


FONTE: Portal da Copa

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