ARQUITETO
AFIRMA QUE NÃO SE PODE DESPERDIÇAR O DIA SEGUINTE À COPA.
Oportunidade
de transformação urbana, de recuperação de áreas degradadas das cidades e de
pontapé para um crescimento continuado. Assim o arquiteto especialista em
desenvolvimento urbano Pablo Vaggione, um dos representantes do Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID) no painel Copa 2014: oportunidades
em sustentabilidade e inovação para as cidades-sede, definiu os megaeventos
esportivos.
Ele partiu de uma análise das lições que podem ser aproveitadas de
exemplos como os de Barcelona (Olimpíadas de 1992), Sydney (Olimpíadas de 2000)
e Cidade do Cabo (Copa do Mundo de 2010) para mostrar que um dos fatores importantes
em toda empreitada de organização está em transformar o evento num motor do
crescimento continuado de cada centro.
"As
Olimpíadas de 1992, por exemplo, foram um êxito em termos de organização e
esporte, mas o importante é que a cidade soube aproveitar o impulso de 1992
para pensar e se posicionar estrategicamente. Foram os investimentos após o
evento que deram a Barcelona a dimensão que tem hoje", afirmou, durante o
evento que faz parte das atividades da Rio+20.
Segundo
ele, é preciso estar preparado para saber o que fazer nos dias que se seguem ao
evento e juntar essas ideias em planos e programas de desenvolvimento
integrado. "É preciso estar preparado para a desaceleração pós evento.
Para a mudança de velocidade. Não se pode desperdiçar o dia seguinte",
afirmou.
FONTE:
Portal da Copa
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