Para quem deseja dados referentes ao déficit habitacional no Amazonas, segue abaixo informações divulgadas em site da internet, baseadas em estudos realizados pela Fundação João Pinheiro, de Minas Gerais.
Levantamento realizado pelo Ministério das Cidades revela que o déficit habitacional no Amazonas chegou a 132.224 unidades em 2008. Apesar de elevado em relação às estimativas que se tinha sobre o tamanho do problema, o número é aproximadamente 38% menor que o verificado em 2005 pelo governo federal, quando o déficit no Estado chegou a 212.487 unidades.
Os estudos sobre o déficit habitacional no Brasil baseiam-se na metodologia elaborada pela Fundação João Pinheiro, de Minas Gerais, adotada oficialmente pelo Ministério das Cidades. A metodologia abrange um conceito amplo de necessidades habitacionais que engloba tanto o déficit habitacional, que se refere à necessidade de construção de novas moradias para a solução de problemas sociais de habitação detectados em certo momento, como a inadequação de domicílios, que orienta a política pública para atacar o problema.
De 2007 para 2008, a redução foi de 14.044 moradias no Amazonas, saindo de 146.268 para 132.224, uma queda de 9,6%, o que ajudou o Estado a sair da 12ª para a 13ª posição no ranking nacional. Em 2005, o déficit correspondia a 25,8% dos domicílios registrados no Estado e caiu para 17,1%, na pesquisa de 2008.
A maior parte do déficit (120.363) foi registrada na área urbana e a restante na rural (11.861). Em 2005, essa proporção era de 163.562 domicílios na área urbana e 48.925 na rural.
No Estado, 95,8% do déficit se concentram na faixa de renda de até cinco salários mínimos, 84,3% até três salários e 11,5%, em mais de três a cinco salários. A maior proporção foi registrada no Estado de Sergipe, com 98,3% do déficit situado em famílias com renda de até três salários mínimos.
Ainda segundo o levantamento de 2008, 55,2% das moradias que faltam nas áreas urbanas do Amazonas correspondem a pessoas em coabitação familiar, ou seja, que moram com famílias com residência permanente, mas que querem sua própria casa. Na zona rural, essa proporção chega a 47,2%.
Ao todo, foram registradas 72 mil habitações em coabitação familiar, das quais 66.404 na zona urbana e 5.596 na área rural. Em 2000, a participação era de 76,5%. Em 2005 ela caiu para 53,3%, subindo para 71,2% em 2006. No ano seguinte, o indicador caiu para 65,9%. A pesquisa exclui as pessoas que coabitam por questões não financeiras e considera apenas as que declaram interesse em construir um domicílio.
O levantamento também registrou 88.248 domicílios vagos em condições de serem ocupados e em construção, dos quais 33.035 estavam na área urbana e 33.213 na rural. Também em 2008, 38.422 moradias foram consideradas habitações precárias, a maioria (32.157) localizada na zona urbana.
FONTE: D24am.com
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