No domingo passado, dia 20/12, me encontrava passeando com meus filhos em um shopping da cidade e comprava os presentes de natal, quando recebo uma ligação por celular de meu irmão Claudio, dando a notícia de que o nosso sobrinho Rodrigo César, que mora no Rio de Janeiro, havia sofrido um grave acidente de carro naquela tarde de domingo. Pelo barulho do shopping não ouvir direito e meu irmão teve que repetir e de súbito, perguntei como ele estava e, não querendo acreditar no que estava ouvindo, ele me informa que Rodrigo não havia resistido e que tinha nos deixado.
Rodrigo César Andrade dos Santos era um jovem de 23 anos, alegre, simpático, atencioso, carinhoso, filho de minha irmã Claudia e de meu cunhado Dalmo. Tem dois irmãos de igual qualidade, André Felipe e Danielle.
Acompanhei minha mãe Helysete até o Rio de Janeiro para que pudéssemos levar forças aos nossos familiares, mesmo que essa força nos falte em certos momentos. Foram três dias de muito sofrimento e angústia. Dor de perder um membro da família, de perceber que algo estar faltando, perceber que a presença de Rodrigo agora será pela Fé e pela lembrança.
Rodrigo César era muito querido, não só por sua família, mas por muitos amigos e colegas. Um jovem cheio de sonhos, que vinha descobrindo no trabalho o desejo do sucesso, da prosperidade e do crescimento como homem. Como tio de Rodrigo, tinha percebido em agosto deste ano, quando em férias no Rio, o quanto ele tinha mudado. Responsável, direcionado e empenhado ao trabalho, braço direito e esquerdo dos pais em negócio da família. Parecia outro Rodrigo daquele no qual conhecia. Tinha sonhos e demonstrava designação para alcançá-los.
À minha irmã Claudia, ao meu cunhado Dalmo e aos meus sobrinhos André e Danielle desejo toda a força do mundo para que superem essa perda de Rodrigo, tendo a certeza de que ele estará sempre presente ao nosso lado, nos guiando, nos orientando como um anjo da guarda (como diz Danielle) ao lado de nosso Pai e de nossos entes queridos.
Esteja em paz Rodrigo. Saudades de sua família. Saudades do teu Tio Cola (Claudemir).
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