Texto retirado no Portal Amazônia.
O livro ‘Espaços Urbanos na Amazônia: Visões Geográficas’ já está disponível em livrarias da capital. A publicação, organizada pelo reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), José Aldemir de Oliveira, traz vários artigos relacionados a pesquisas realizadas em Manaus, como por exemplo, o artigo da bibliotecária Soraia Pereira Magalhães, realizado em 2010.
Há ainda publicações referentes ao estudo sobre a evolução do transporte coletivo na cidade de Manaus, de 1986 e 1980. Para a pesquisadora Soraia Magalhães, é um honra ter uma pesquisa sua publicada no livro, pois é o reconhecimento de um trabalho realizado. “É uma grande alegria fazer parte desse grupo de pesquisadores que pensam o urbano e a cidade com um comprometimento tão grande”, lembrou Soraia.
O livro recebeu apoio do Programa de Apoio a Publicações Científicas (Biblos), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM). Segundo Oliveira, os estudos reunidos no livro foram desenvolvidos a partir de 2002 e quase todos contaram direta ou indiretamente com o financiamento de agências de fomento para a sua realização.
O eixo norteador da obra é a cidade e a interface rural-urbano na Amazônia para dar visibilidade às pesquisas sobre um tema que só recentemente passou a ter relevância, apesar de a maior parte da população da Amazônia morar nas cidades.
“A seleção de textos levou em conta alguns trabalhos desenvolvidos em torno do Núcleo de Estudos e Pesquisas das Cidades na Amazônia Brasileira (Nepecab), do curso de Geografia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que tiveram como intuito explorar a pluralidade de interpretações das cidades sem perder de vista a singularidade e a especificidade”, relatou Oliveira.
Segundo dados divulgados no livro, do ponto de vista da pesquisa científica, os textos, constituem-se de esforços metodológicos das ciências sociais no geral e da Geografia em particular para discutir a complexidade do urbano e do rural na Amazônia.
Outra questão destacada no conjunto de textos é que as estruturas e as dimensões na Amazônia hoje são compartilhadas por novos sujeitos, tais como: indígenas, agentes dos movimentos sociais, empresários e ONGs que produzem espacialidades diversas e articulam as estruturas preexistentes e as dimensões globais.
Soraia Magalhães e José Aldemir.
FONTE: portalamazonia.com.br
FOTO: cazadoresdebiblioteca.blogspot.com
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