Neste final de semana, passei pela
Rotatória do Mindú, no bairro Parque 10 de Novembro e me deparei com uma visão
muito boa. Fazia tempo que não passava naquele local e pude constatar que as
edificações precárias ali existentes haviam sumido, foram todas demolidas em
sua totalidade.
Esse conjunto de edificações estava
construído há anos, que no passar dos tempos se transformou em um “trambolho”
na paisagem urbana do bairro, justamente em frente do Parque do Mindú. Um
“monstrengo” que além de muito feio, proporcionava grandes complicações viárias
no local, por ser um polo gerador de tráfego, ocasionado pela existência de
várias atividades comerciais ali instaladas.
O Decreto de desapropriação foi
publicado em 2005, mas somente no ano de 2011, após reedição do Decreto do
Executivo Municipal é que os tramites de retirada dos estabelecimentos da
rotatória sofreu avanço significativo, com a desapropriação dos 16 imóveis ali
instalados, totalizando R$ 1,8 milhões de pagamentos, conforme informações
divulgadas no portal da Prefeitura de Manaus.
Daquele amontoado de concreto e de
uso tão prejudicial à cidade, nem saudades deve restar, a não ser claro (e
justificável) dos “donos” dos imóveis ora ali parasitados.
Na Rotatória do Mindú será
construído um monumento, elaborado pelos arquitetos do Instituto de
Planejamento Urbano e da Ordem Social – IMPLURB, cuja concepção prever uma
cortina d’água com aproximadamente 10 metros de altura, jatos e espelho d’água,
iluminação, jardins e calçamento. A sua disposição prever ainda o
redimensionamento da rotatória, permitindo a ampliação da via em mais uma pista
de rolamento, visando amenizar os conflitos viários ocasionados pelo grande
fluxo de veículos que por ali passam.
Desapropriações realizadas,
edificações demolidas, rotatória livre. Resta a execução da obra do Monumento,
a retirado do tapume e a devida inauguração. Desde já, parabéns Manaus.
Projeto do Monumento a ser construído na Rotatória do Mindú.
Vista das edificações existentes na Rotatória.
Edificações em processo de demolição.
Vista área do local.
FOTOS: Internet.
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Nao se comenta obra de Arquiteto quem nao o for. Fato. Como academica visando o lado historico e regional do lugar. Teria criado uma Rosas do Vento no local com paisagismo, uma vez que o bairro do Parque Dez de Novembro é geograficamente o centro de Manaus. Norte, Sul,Leste Oeste...como sugestao.
ResponderExcluirGilliane Rossi.
ResponderExcluirObrigado pela visita ao blog e pelo comentário deixado. Só não compreendir a expressão "Não se comenta obra de Arquiteto quem não o for".
Se foi direcionado ao autor do texto, neste caso lhe informo que a me não se enquadra.
Forte abraço.